História sem fim....

 

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Tendo em vista a indicação feita pelo blog PALADARQ, estou postando aqui o link de uma reportagem da página de notícias da Universidade de Brasília, a UnB Agência, que fala sobre a perda de grande parte do patrimônio intelectual da UnB registrado em documentos.
Link: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/cpmod.php?id=87857
Em trecho da reportagem, é abordado o assunto sobre a perda total do acervo do Centro de Documentação Geográfica Milton Santos:

"O Instituto de Ciências Humanas, que abriga os cursos de geografia, história e filosofia, foi um dos mais danificados pela chuva, os ventos de até 75km/h e a queda de granizo. O Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica (Ciga), o Centro de Documentação Geográfica Milton Santos e o Departamento de Geografia foram tomados pela água. Computadores, móveis e livros boiavam por todo o ICC. "Todos estão muito atônitos com tudo isso. Foi um choque e ainda estamos nos reorganizando. Vai demorar para termos a real dimensão de tudo o que foi perdido", lamentou o professor Fernando Sobrinho, chefe do departamento de geografia. 'Nossa maior perda foi o centro de documentação. Era um local para apresentações de trabalhos, reuniões, aulas e foi inaugurado em setembro do ano passado', citou. Além disso, todo o acervo a geografia estava guardado nesse espaço. Lá, a perda foi de 100%, garantiu Sobrinho. 'Até choramos quando vimos a situação', contou a professora Marli Sales. Entre os documentos perdidos havia monografias, dissertações de mestrado, periódicos e livros acumulados por mais de três décadas. Sobrinho contabiliza perda de aproximadamente 3 mil obras."

Quanto ao desafio proposto pelo professor de inicia uma história baseada no documento apresentado pelo blog PALADARQ, que no caso foi um vídeo do YouTube feito pelo blog A República, escolhi fazer essa história baseada em uma outra reportagem da própria página de notícias UnB Agência. Trecho da reportagem fala sobre o relatório final que apontam as causas do alagamento do ICC Norte e apontam também algumas soluções (possíveis obras) que podem resolver o problema de drenagem na UnB.
"DRENAGEM – Segundo o documento, as obras de drenagem urbana são feitas com base em séries de dados históricos de chuva, e é esperado que sejam insuficientes em momentos extremos. Robôs da Novacap inspecionaram o sistema na área próxima ao Minhocão e não encontraram danos ou obstruções que comprometessem o escoamento da água.

O problema foi no sistema de drenagem nas superquadras, na L2 e L3. Fotos juntadas ao relatório mostram que o volume de água foi superior à capacidade de escoamento, com problemas de alagamento em todos esses locais. O estacionamento da Fundação Educação do Distrito Federal, na L3, não dispõe de sistema de drenagem. Além disso, a via L3 foi duplicada recentemente, mas a tubulação permanece a mesma de antes. Na UnB, a construção da rotatória em frente à Faculdade de Tecnologia também não foi acompanhada de uma adaptação da drenagem.

A comissão sugeriu uma série de obras que podem ser feitas na universidade, para evitar que, em caso de outra chuva extrema, a água invada o Minhocão. São as seguintes:

01. Aumento no sistema de drenagem na L3, no trecho entre a Colina e a Faculdade de Educação.

02. Construção de um sistema de drenagem em áreas adjacentes, como a Fundação Educacional.

03. Revisão dos sistemas de drenagem no estacionamento da FT, principalmente na área próxima à rotatória.

04. Aumento dos ramais de ligação das bocas de lobo do ICC. Hoje, elas medem 30 cm de diâmetro. O ideal é sejam de 40 cm pelo menos. Além disso, as grelhas que impedem a entrada de folhas devem ser retiradas, pois acabam impedindo a passagem da água.

05. Vedação das aberturas de ventilação dos anfiteatros, substituindo-as por outro sistema de entrada de ar.

06. Construção de uma mureta de meio metro de altura entre o estacionamento e o ICC, para que a água seja desviada para as laterais do prédio. "Sobre esse setor elevado pode ser instalada uma área de vivência, com bancos e plantas", diz o documento.

"O relatório será apresentado publicamente na próxima semana", afirma o reitor José Geraldo de Sousa Junior. A apresentação foi marcada para o próximo dia 11, às 9h30, no Auditório 1 do Instituto de Ciências Biológicas, localizado no térreo. "A comunidade está preocupada e quer saber quais foram as causas da enchente". "

Fonte: UnB Agência, http://www.unb.br/noticias/
Outra reportagem fala sobre uma obra que o Governo do Distrito Federal, com ajuda do Governo Federal, pretende fazer, por meio da Secretaria de Obras e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital de Brasília (Novacap), que planejam a criação de uma grande bacia de detenção para armazenar água das chuvas. Por meio de um programa chamado Águas do Distrito Federal pretende-se instalar essa bacia nos lotes 30 e 32 do Setor de Embaixadas, próximo ao Iate Clube. O objetivo é ampliar a capacidade da rede pluvial da Asa Norte.
Parte dessa reportagem fala que já havia recursos liberados pelo Governo Federal para o GDF realizar obras de drenagem, isso desde 2009. Segundo o secretário de obras do Governo do DF, Luiz Carlos Pitman, os problemas políticos ocorridos nessa época fizeram com que a questão fosse deixada de lado, mas que o atual governo já está trabalhando para iniciar a licitação com objetivo de realizar as obras do programa.

Há suspeita de que grande parte do problema esteja sendo causado em função das obras no Setor Noroeste. O “bairro verde” estaria causando um impacto ambiental extremamente danoso para a cidade, isso porque com a retirada da vegetação nativa do local o solo absorve menos água. A licença ambiental do Noroeste diz que o deve haver contenção das águas pluviais no próprio local, mas não se sabe se isso está sendo feito até o momento atual. 

Tendo em vista esse assunto, proponho ao blog Arquivo em Forma analisar uma reportagem ou um documento relacionado à licença ambiental do Setor Noroeste, que verse sobre a contenção de águas.